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Histórico

Histórico do 20º BIB

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       O 20° RI, unidade origem do 20° BIB, foi criado pelo Decreto Lei Nr 4.794, de 6 de Outubro de 1942. Instalou-se provisoriamente na Praça Rui Barbosa e, em março de 1943, transferiu-se para a Rua Carlos de Carvalho, n° 438, no centro de Curitiba, passando a ocupar em definitivo o aquartelamento do Bacacheri apenas no dia 29 de abril deste mesmo ano. Visando a uma melhoria estratégica, o 20° RI foi decomposto em três Batalhões de Infantaria, assim distribuídos: 1° e 2° Batalhões do 20° RI, sediados em Curitiba/PR e 3° Batalhão do 20° RI, com sede em Joinville/SC.

       Com o intuito de cumprir missões de segurança do litoral brasileiro, durante a 2ª Guerra Mundial, o Regimento teve o seu 2° Batalhão deslocado para Paranaguá/PR e o 3° Batalhão para Itajaí/SC. Estas Unidades permaneceram nas referidas localidades até o ano de 1946, após o que, o 2° Batalhão retornou para a sede do 20° RI e o 3° Batalhão foi extinto. Em 15 de Janeiro de 1955, integrando o Exército Brasileiro num contexto de atualização técnica e tática, foi dada uma nova organização ao 20° Regimento de Infantaria, passando a existir somente o seu 1° Batalhão e, dessa forma, designou-se de 20° Batalhão de Infantaria.

      A participação do 20° RI contra as nações do Eixo foi mais além da defesa do litoral brasileiro, houve o envio de um significativo contingente para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) composto de 380 (trezentos e oitenta) homens, que seguiram para compor as tropas da linha de frente, divididos no seguinte escalonamento: 179 (cento e setenta e nove) militares em abril de 1944, 111 (cento e onze) em maio de 1944 e 90 (noventa) em novembro de 1944. No primeiro contingente, integrando o 6° RI, seguiu o Soldado Constantino Marochi, natural de Campo Largo/PR, que foi o primeiro brasileiro a tombar nos campos de batalha da Itália, em 21 de Setembro de 1944. Destacaram-se nessa campanha os seguintes heróis, que emprestam hoje seus nomes aos pavilhões e também à nossa própria Unidade: 1° Ten Inf José Maria Pinto Duarte; 2° Ten Inf Ary Rauen; 3° Sgt Inf Max Wolf Filho; Cb Inf João Fagundes Machado; Sd Inf Estanislau Woycike e Sd Inf José Domingues Pereira.

       Além da segunda grande guerra, o 20 ° RI tomou parte nas seguintes missões: em Junho de 1958 recebeu a missão de incorporar, selecionar e preparar voluntários para o 3°/2° RI (Ba Suez); em 1964, impelido pelos ideais da Revolução Democrática de 1964, atuou na defesa dos Órgãos Públicos, nas cidades de Curitiba e Paranaguá/PR.

       Com o reaparelhamento do Exército Brasileiro, em 1972, absorveu a mais inovadora tecnologia militar existente na época, o blindado, que lhe deu a denominação de 20° Batalhão de Infantaria Blindado. Em 20 de Julho de 1994, passou a ser denominado "BATALHÃO SARGENTO MAX WOLF FILHO", em homenagem ao militar falecido em combate durante a 2' Guerra Mundial. Inicialmente uma Unidade composta por três companhias de fuzileiros e uma companhia de apoio, em 2008, foi inaugurada mais uma companhia de fuzileiros, com a finalidade de adequar a OM às características da Infantaria Blindada.

       Em Julho de 2010, enviou um contingente de cerca de 80 (oitenta) militares para compor o 14° contingente do Exército Brasileiro no Haiti, atuando naquele país sob os auspícios da Organização das Nações Unidas.

       Com a operação de pacificação instaurada nos morros do Alemão e da Penha, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, 154 (cento e cinquenta e quatro) militares foram enviados, em maio de 2011 para compor as Unidades de Polícia Pacificadora nestes locais.

       Em abril de 2012, o Batalhão enviou 69 (sessenta e nove) militares para comporem o 16° contingente da ONU para estabilização da paz no Haiti. Em maio de 2013, novamente o Batalhão Sgt Max Wolf Filho contribuiu para a missão que enverga o nome de MINUSTAH, desta vez enviou 68 (sessenta e oito) militares para integrarem o 18° contingente.

       Em 2014, devido à continuidade do contexto da pacificação estabelecido no Rio de Janeiro, foi enviada, em um primeiro contingente, uma Companhia e, depois, um Pelotão de Fuzileiros para a Comunidade da Maré, este pleito veio a encerrar a sua participação, com sucesso, em julho de 2015, após o Exército passar o comando das operações no local para a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

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